Entre os dias 23 e 25 de maio, em São Paulo, aconteceu o V Congresso Paulista do Sinasefe-SP (CONPASI), instância máxima deliberativa do SinasefeSP, que reuniu mais de 100 sindicalizados/as. Veja as fotos do evento aqui.
Com o tema ‘Nada a temer senão o correr da luta: Sinasefe-SP em defesa dos serviços públicos e da democracia’, a atividade promoveu o encontro de delegados/as e observadores/as de todos os campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).
O evento, que acontece a cada dois anos, tinha como objetivo debater três eixos principais: a precarização do trabalho e das condições de trabalho dos profissionais da educação e a luta sindical em defesa dos serviços públicos e da democracia; a luta sindical em defesa da educação pública e de qualidade, gratuita, laica, antissexista, antirracista, anticapacitista e de promoção das diversidades de gênero e de orientação sexual; e a luta sindical em defesa do cumprimento dos acordos da greve de 2024 e a garantia dos direitos dos/as servidores/as da Educação Pública Federal.
A plenária final também definiu a Comissão Eleitoral que será responsável por conduzir a eleição do Sindicato, que acontece nos próximos meses.
Para o coordenador estadual do Sindicato, Rogério de Souza, o espaço foi importante para fortalecer a luta dos docentes e TAEs.
“Temos muita luta pela frente em defesa dos nossos direitos”, ressalta.
Paralelamente ao Conpasi, o Sinasefinho recebeu as crianças e adolescentes filhos/as dos/as servidores/as participantes da atividade.
Avanço da extrema direita e o papel do movimento sindical
Durante a tarde da sexta-feira, 23, os/as participantes do V Conpasi debateram a conjuntura política e econômica nacional, com a participação do professor aposentado do IFSP, Valério Arcary, e da professora Rosalina Santa Cruz.
Santa Cruz relatou a conjuntura difícil enfrentada na ditadura militar, em que foi presa e torturada. Seu irmão, nunca foi devolvido à família.
Ambos expositores concordam que há um eminente avanço da extrema-direita. Para Valério Arcary, é importante que os/as trabalhadores/as identifiquem que há um campo neofascista crescente. “Há um certo negacionismo neste tema”, afirma.
No mesmo dia, a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa; a deputada federal, Sâmia Bomfim; e o deputado estadual de São Paulo, Luiz Claudio Marcolino, apresentaram os debates sobre o papel dos/as trabalhadores/as na resistência à difícil conjuntura que se apresenta e o Sindicato enquanto uma ferramenta para a organização coletiva.
Combate às opressões e promoção da saúde
No sábado, 24, a deputada federal, Juliana Cardoso; a deputada estadual Carolina Yara e o docente da UFF, Bruno Chapadeiro Ribeiro, debateram sobre como, diante das estruturas patriarcais, racistas e elitistas afetam os/as trabalhadores/as de forma objetiva e subjetiva.
Essas pautas, e outras bandeiras de interesse dos/as servidores/as, também foram tema das teses debatidas ao longo do Conpasi, as quais foram submetidas à votação durante as plenárias de encaminhamento.
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