As servidoras e os servidores públicos(as) federais continuam em campanha por recomposição salarial. Depois de um longo período sem reajustes, a categoria conseguiu recuperar parte do prejuízo com o reajuste emergencial linear de 9% para ativos(as), aposentados(as) e pensionistas, conquistado em março de 2023. No entanto, as perdas salariais que se acumulam de 2010 até aqui são bem maiores.

Por esse motivo, Fonasefe, Sinasefe e centrais sindicais apresentaram ao governo federal, em Mesa Nacional de Negocição Permanente, a seguinte proposta de reajuste para 2024:

34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34% (2024, 2025 e 2026), para servidores federais que firmaram acordos, em 2015, por dois anos (2016 e 2017), carreira PCCTAE.

22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06% (2024, 2025 e 2026) para servidores que, em 2015, fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019), carreira docente EBTT.

Lamentavelmente, durante a 3ª rodada da Mesa Nacional de Negociação, que aconteceu em 28 de fevereiro, o governo federal manteve 0% de reajuste!

Diante da resposta, não resta outra saída. As servidoras e os servidores estão mobilizados em todo o país e já alertaram: se não reestruturar, a educação vai parar.

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BAIXE também o guia elaborado pela Comissão de Mobilização do Sinasefe-SP:
Guia de orientações políticas e técnicas para a greve