O SINASEFE São Paulo, por meio de sua Coordenação LGBTQIAPN+, vem se solidarizar e manifestar seu apoio à professora Êmy Virgínia Oliveira da Costa, demitida no último dia 05 de janeiro, pelo reitor substituto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, num processo irregular e com suspeita de transfobia, conforme aponta o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – SINDSIFCE: “() o caso tem cunho transfóbico, afinal a professora, desde sua entrada na instituição é vítima de assédios e perseguições”, diz um dos trechos do comunicado publicado no sítio do sindicato.

Apesar de nos causar estarrecimento e revolta, a ocorrência é algo corriqueiro no país que mais mata e agride a comunidade LGBTQIAPN+, mesmo em espaços considerados progressistas e de caráter plural, como é o caso da comunidade acadêmica, incluindo os Institutos Federais, razão pela qual o SINASEFE SP optou por criar, de modo inédito, a Coordenação LGBTQIAPN+, e as coordenações de Mulheres e Étnico-raciais, a fim de acompanhar e assessorar, no que for necessário, sindicalizados(as) em questões que abarquem esses e outros temas.

Janeiro é o mês da visibilidade trans no Brasil e, agora e em todo ano, queremos reafirmar o compromisso do SINASEFE SP com a comunidade LGBTQIAPN+, colocando-nos contra toda e qualquer ação que venha a ferir e agredir as nossas vidas e o nosso trabalho.

Nós existimos, resistimos e reexistimos!

Apoie a luta contra esse absurdo: abaixo-assinado em apoio à professora Êmy Virgínia, demitida irregularmente pelo IFCE.