Os estudantes do campus São Paulo têm realizado assembleias desde o final de fevereiro para discutir o direito à alimentação e o fechamento do restaurante estudantil no início do ano letivo de 2024. 

O Grêmio Estudantil e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) conversaram com a direção do campus buscando informações e explicações para a não reabertura do restaurante estudantil no retorno das aulas. A direção publicou o Comunicado n.7/2024 no qual afirma que a contratação do restaurante está em processo de licitação e que a previsão de reabertura seria em 19 de fevereiro. No entanto, adentrou-se na segunda semana de março e não há previsão para que o restaurante reabra. 

Diante disso, os estudantes definiram em assembleias que fariam 48 horas de mobilização no campus São Paulo, nos dias 13 e 14 de março, com diversas atividades destinadas aos estudantes e paralisação de todas as aulas da educação básica e do ensino superior.

Já no meio do ano passado, houve paralisação dos estudantes do campus São Paulo devido ao aumento abusivo do bandejão. Com a mobilização estudantil e do SINASEFE-SP, uma verba parlamentar foi redirecionada para realizar a reforma da cozinha do campus com o objetivo de adequar o espaço para a produção de alimentos. No entanto, até o momento esse encaminhamento não se concretizou e também não se apresentou prestação de contas da verba conquistada.

O SINASEFE-SP apoia a mobilização dos estudantes pela reabertura do restaurante estudantil, ademais, reafirma a necessidade de garantir alimentação gratuita para a educação básica e a construção de um restaurante estudantil no campus São Paulo com condições de fornecer uma alimentação de baixo custo ou gratuita aos estudantes do ensino superior.

Há anos que a alimentação é uma pauta fundamental dos movimentos sociais para garantir permanência estudantil. Essa deve ser também uma pauta da luta sindical por uma educação inclusiva nos Institutos Federais.

SINASEFE-SP sempre na luta!