Via Sinasefe Nacional
NA PONTA DO LÁPIS, QUANTO PERDEMOS? | Sinasefe Nacional divulga tabelas com perdas salariais estimadas de docentes e técnicos na última década; dados irão subsidiar debates da categoria para construção de uma Greve Unificada dos Servidores Federais em 2022.
Às vésperas do Natal, Bolsonaro concedeu reajuste para a Polícia Federal (PF) por motivos eleitoreiros e ignorou todas as demais categorias do serviço público federal, que estão com salários congelados e sendo corroídos pela inflação há vários anos.
Em virtude disso, o Sinasefe Nacional em unidade com o Fonasefe, iniciou uma mobilização para lutar por reajuste e recomposição salarial para os servidores da nossa base: docentes e técnico-administrativos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Cálculo das perdas
A primeira providência que tomamos quando resolvemos calcular as perdas salarias dos servidores da nossa base foi a de definir o marco temporal. Desde a Greve Unificada do Funcionalismo Federal de 2012, o SINASEFE utiliza como referência o último reajuste concedido pelo segundo governo Lula (2007-2010), em julho de 2010. Portanto, as perdas salarias aqui calculadas são referentes ao período de 01/07/2010 a 31/12/2021.
Durante esse período (exatos dez anos e meio), os servidores da base do nosso sindicato tiveram reajustes diferentes, por isso as perdas são diferentes.
A carreira do PCCTAE (lei 11.091/2005) teve, no período calculado, reajustes lineares, o que facilita o cálculo das perdas salariais, pois ela é única para todos e todas.
Já a carreira do EBTT (lei 12.772/2012) teve, no período calculado, reajustes diferenciados, a depender da posição de cada servidor na tabela salarial da categoria, o que resultou em perdas diferenciadas para cada posição. Por isso, fizemos os cálculos das perdas salarias para cada posição da tabela.
Outra importante definição para o cálculo das perdas salarias é a definição do índice que será utilizado para calcular a inflação. Neste caso, utilizaremos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é o índice oficial para medição inflacionária do nosso país.
Os cálculos foram feitos por David Lobão, coordenador geral do SINASEFE e professor de matemática do IFPB.
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