Coordenação de Políticas LGBTQIAPN+



O SINASEFE SP, por meio de sua Coordenação LGBTQIAPN+, abre este espaço para a publicação, divulgação e reflexão de textos, artigos, produções visuais e outros voltados ao público em destaque, como forma de estimular práticas em todos os espaços por onde nossos sindicalizades/das/dos atuem, bem como simpatizantes e estudiosos das questões LGBTQIAPN+.

De modo inédito no SINASEFE SP e, em poucas seções pelo Brasil, temos uma pasta com coordenação, orçamento e ações voltados diretamente a esse nosso público ainda tão atacado e invisibilizado não somente por forças outras, como também no meio chamado progressista, com as devidas exceções, repleto de ações machistas, misóginas e LGBTfóbicas.

Nosso desejo é que esse espaço funcione como um dos instrumentos de diálogo, reflexão e educação entre SINASEFE SP e seus/suas filiades/das/dos acerca de aspectos e demandas que estejam diretamente relacionadas às nossas vidas e formas de atuação profissional e humana.

Envie suas demandas, sugestões, reclamações e contribuições (artigos, cartas, produções artísticas etc.) para: [email protected]

Nós existimos, resistimos e reexistimos!

Antonio Luceni dos Santos
Coordenador de Políticas LGBTQIAPN+ SINASEFE SP
IFSP – Campus Birigui


Nota de apoio: professora Êmy fica!

O SINASEFE São Paulo, por meio de sua Coordenação LGBTQIAPN+, vem se solidarizar e manifestar seu apoio à professora Êmy Virgínia Oliveira da Costa, demitida no último dia 05 de janeiro, pelo reitor substituto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, num processo irregular e com suspeita de transfobia, conforme aponta o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – SINDSIFCE: “(…) o caso tem cunho transfóbico, afinal a professora, desde sua entrada na instituição é vítima de assédios e perseguições”, diz um dos trechos do comunicado publicado no sítio do sindicato.

Apesar de nos causar estarrecimento e revolta, a ocorrência é algo corriqueiro no país que mais mata e agride a comunidade LGBTQIAPN+, mesmo em espaços considerados progressistas e de caráter plural, como é o caso da comunidade acadêmica, incluindo os Institutos Federais, razão pela qual o SINASEFE SP optou por criar, de modo inédito, a Coordenação LGBTQIAPN+, e as coordenações de Mulheres e Étnico-raciais, a fim de acompanhar e assessorar, no que for necessário, sindicalizados(as) em questões que abarquem esses e outros temas.

Janeiro é o mês da visibilidade trans no Brasil e, agora e em todo ano, queremos reafirmar o compromisso do SINASEFE SP com a comunidade LGBTQIAPN+, colocando-nos contra toda e qualquer ação que venha a ferir e agredir as nossas vidas e o nosso trabalho.

Nós existimos, resistimos e reexistimos!

Apoie a luta contra esse absurdo: abaixo-assinado em apoio à professora Êmy Virgínia, demitida irregularmente pelo IFCE.