O ano de 2021 veio junto a uma segunda onda da COVID-19, no Brasil, ainda pior que a primeira. Além da existência uma nova cepa ainda mais transmissível, também vivenciamos o fim do auxílio emergencial, a falta de políticas públicas de proteção ao emprego e à renda, o aumento no preço da cesta básica e o colapso do sistema público de saúde em diversas cidades. Frente a essa situação, as trabalhadoras e trabalhores do IFSP deliberaram em assembleia que o retorno às aulas presenciais sem imunização, defendido por governantes de todo o país, é inaceitável.

As escolas públicas, e os campi do IFSP não fogem dessa realidade, não têm uma infraestrutura adequada para um retorno saudável às aulas presenciais. Em diversas cidades, como no caso das escolas municipais de São Paulo, não há sequer profissionais da limpeza e itens de higienização. Além disso, a situação se agrava pela falta de um calendário de imunização que proteja os profissionais da educação e estudantes. É preciso destacar, inclusive, que o aumento da contaminação, além de gerar uma superlotação dos leitos, também cria um ambiente perfeito para a mutação do vírus.

Nós, do Sinasefe-SP, defendemos as greves sanitárias protagonizadas por profissionais da educação em todo o país. Com isso, nos opomos às medidas genocidas que vêm sendo tomadas pelos governos. Defendemos o retorno às aulas presenciais apenas com imunização da população e medidas de combate à desigualdade no ensino à distância. Caso algum câmpus seja obrigado a retornar presencialmente, nosso sindicato vai convocar imediatamente uma assembleia e votar GREVE em todo Instituto Federal de São Paulo, com suspensão imediata do trabalho presencial e também do trabalho remoto. Ninguém fica pra trás!

Participe da próxima Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada virtualmente na próxima quinta-feira (25 de fevereiro) às 16 horas!
Acompanhe o site do nosso sindicato e as redes sociais para mais informações. Vamos mobilizar a comunidade escolar em defesa da vida!