A Campanha Salarial de 2020 deverá ser aprovada em Reunião Ampliada dos servidores federais no dia 10 de fevereiro, com lançamento previsto para acontecer 12 de fevereiro.
Os eixos da Campanha Salarial 2020 propostos são:
– Defesa do serviço público;
– Defesa das carreiras e dos direitos do funcionalismo público;
– Contra a redução da jornada de trabalho com redução salarial;
– Denúncia dos impactos das Reformas Previdenciária e Administrativa nas carreiras e nos salários do funcionalismo público.
Em destaque, a convocação de uma Greve Geral em Defesa dos Direitos e dos Serviços Públicos para o dia 18 de março – data em que as centrais sindicais estão convocando um Dia Nacional de Paralisação, Mobilização, Protestos e Greves e que o Fórum Pelos Direitos & Liberdades Democráticas está convocando uma Greve Nacional da Educação e Contra as Privatizações.
É preciso construir uma greve geral para enfrentar a ofensiva do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) chama o conjunto das centrais sindicais, das entidades sindicais e dos movimentos sociais a organizar a luta contra as medidas que o governo Bolsonaro, com a ajuda da maioria do Congresso Nacional, está encaminhando como parte de seu plano de ajuste fiscal. Medidas como o Plano Mais Brasil de Paulo Guedes, a Reforma Administrativa, as privatizações, entre outras significam um profundo retrocesso nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e um processo de precarização e desmonte dos serviços públicos, com efeitos nefastos para a população que tanto precisa desses serviços.
Para impedir que o governo consiga levar esse pacote de maldades contra os serviços públicos e o conjunto dos trabalhadores é preciso organizar um forte e unitário processo de mobilização, com um calendário de atividades e lutas que culmine na construção de uma nova greve geral. Várias categorias e entidades já estão se organizando nesse sentido e confluindo para um processo de mobilização que deve culminar no dia 18 de março com a participação de vários setores. O Fonasefe também já está discutindo todo um calendário de ações e disposto a construir uma importante Mobilização Nacional no dia 18 de março.
Nos dirigimos fraternalmente ao conjunto das centrais sindicais, que gozam de grande capilaridade social e poder de mobilização, que discutam o mais brevemente possível sobre a necessidade de construir uma nova greve geral. Cremos que o dia 18 de março, para onde já estão confluindo vários processos de mobilização de categorias e entidades, seria uma oportunidade de organizar uma nova greve geral. Somente um forte processo de mobilização pode impedir que o governo Bolsonaro e seus aliados no Congresso Nacional imponham novos retrocessos ao conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, como já fizeram com a Reforma da Previdência.
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