Enquanto o presidente declara: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, o total de óbitos no Brasil ultrapassou, oficialmente, o da China. Em meio à crise social e sanitária, grande parte dos trabalhadores mais vulneráveis do país têm passado por condições insalubres de trabalho e de deslocamento para o mesmo, e para outra parcela significativa da classe trabalhadora a rotina profissional foi alterada às pressas com o sistema de “trabalho remoto”, como no caso do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

Nos últimos dias, o Sinasefe-SP recebeu relatos sobre exigências excessivas de produtividade, ameaças quanto a continuidade do recebimento de salários integrais, cobranças de algumas chefias imediatas que contradizem os documentos oficiais divulgados pelo MEC e o IFSP, além de rotinas exaustivas de trabalho e adoecimento psicológico de servidores.

Elaboramos duas notas específicas, uma destinada aos servidores docentes e outra aos técnico-administrativos, compreendendo que há particularidades no desempenho do trabalho remoto para cada categoria. Do mesmo modo, disponibilizamos um CANAL DE DENÚNCIAS com garantia de sigilo total, para que as situações de assédio neste período sejam mediadas e negociadas pelo sindicato com os gestores institucionais, além do suporte do departamento jurídico.

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Enviamos também, por e-mail, um QUESTIONÁRIO com o objetivo de conhecer a realidade dos servidores do IFSP no contexto de isolamento social, para que possamos direcionar nossas ações com assertividade assegurando as condições de trabalho, saúde e qualidade de vida dos trabalhadores nesse momento difícil que enfrentamos.