A data, criada em 2004 pelo Ministério da Saúde, representa o reconhecimento da luta pela dignidade das pessoas que têm identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento.
O contato com a discriminação e o ódio chegam cedo na vida de uma pessoa trans. A falta de acolhimento e respeito motivam muitas pessoas trans ao abandono dos estudos, já que a maioria acaba por não suportar agressões e preconceitos dos colegas e também daqueles que deveriam protegê-las, os profissionais da educação.
Sem escolaridade, e com as portas do mercado de trabalho fechadas, a situação de vulnerabilidade dessa população favorece os altos índices de violência. A expectativa de vida não ultrapassa 35 anos. Nosso país matou 163 pessoas travestis, transexuais e transgêneros em 2019, sem contar as subnotificações que deixam sem registro outros casos de violência transfóbica.
O Sinasefe-SP é um aliado da comunidade LGBT na luta por políticas públicas e por direitos. É fundamental que os profissionais da educação sejam bem preparados e possam ter liberdade para falar sobre sexualidade e gênero, sem perseguição política.
Ao contrário do que o governo Bolsonaro e seus representantes afirmam, é preciso defender e entender que vidas trans importam tanto quanto outras vidas, e garantir emprego, educação, saúde e outros direitos fundamentais a esta população e, além disso, reconhecê-las em suas identidades. Nenhum direito a menos!
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