“Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica” Paulo Freire
Nesse dia 15 de outubro, saudamos a trajetória de luta, força e resistência da nossa categoria docente, organizada no Sinasefe-SP. Celebramos a nossa capacidade de ousar, de lutar e de defender o Instituto Federal de São Paulo, que faz parte de um dos projetos mais inovadores de sistema público de ensino no nosso país.
Recentemente nos deparamos com mais um desafio: a proposta que prevê a criação de dez novas reitorias e modifica a distribuição territorial dos campi em alguns estados e não contempla a criação de novas unidades, ofertas de cursos ou de matrículas. Com a possibilidade de dez nomeações bolsonaristas, a Lei de Criação dos Institutos Federais fica exposta a alterações perigosas.
Além de todas as dificuldades impostas pela crise pandêmica e os constantes ataques à autonomia universitária e liberdade de ensino, também enfrentamos importantes cortes orçamentários e falta de recursos, congelamentos de progressões e promoções, medidas estas que precarizam ainda mais as condições de trabalho.
Nós, professoras e professores, ao lado dos trabalhadores técnico-administrativos e estudantes, voltamos às ruas em defesa da vida, de pão, vacina, saúde e educação para a população brasileira. E nelas permanecemos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 e contra o desmonte dos serviços públicos, de nossas carreiras, nossas universidades, Institutos e CEFETs.
Seguiremos, juntas e juntos, punhos em riste na defesa intransigente da educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada, em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora! Venceremos!